sábado, 9 de março de 2013



Quando te encontro... Ponho-me na ponta dos pés, fecho os olhos, abro os braços, leves e felizes risos, pupila expande... E espero somente receber de ti o beijo entorpecente e profundo que nós fazemos transcender almas... Há os beijos, seus beijos, inebriantes e entontecedores... Enquanto a noite silencia os rumores lá fora, eu só sei sentir falta de você e desejo de colo em você tendo a certeza que recostada no teu peito desanuviarei meus abismos, compreenderei o universo. Eu nem sei o que sinto agora, é tão profundo, e tão interno, e tudo tão incalculável e tanta pureza os sentires, talvez o nome disso seja saudade, aquilo que eu tinha tanto, e te falava sempre.
Encho-me de palavras de amor que acalmo e atiro longe... Prefiro o silêncio cúmplice do nosso aconchego. Pois quando juntos, o tempo move-se alquimicamente: o sentimento de ouro puro fazia os minutos eternos...rsrs – Há não liga meus devaneios.
Eu sairia na chuva todos os dias se soubesse que teria você de novo e de novo para sorrir ao abrir a porta e enxugar-me os cabelos. Perguntada se eu não poderia seguir sem você, pensei em todo o tédio que você varreu da minha vida... E disse não. Frustrada está a Noite porque não pode mais esmagar-me: agora quando ela cai, protejo-me no teu abraço, “projeto”.
Eu que sempre falei de encontros que não entendia, quando encontrei você entendi exatamente do que falavam... Ingenuidade ou não, eu acredito no inexplicável, no incontável, no inescrevível...
A verdade é que esse meu coração parecia esperar a minúcia do teu preenchimento. Atirei-me em ti, mergulhei... Mais absurdo seria negar esse mar seu pra mim. Eu a te explorar profundo, você a me envolver inteira. Então, partindo da premissa de que não fomos feitos um pro outro, me sinto aliviada em ser sua. Os amores indisciplinados resistem porque aprenderam a lidar com a contrariedade.
E às vezes eu sonho com o teu rosto: teu queixo fino, teus cílios grandes... Teus lábios se mexendo suavemente... Sei do que falas: falas de nós. Da nossa ligação absurda, do nosso roçar de almas, da nossa conjuntura macia... E por isso gosto tanto desses dias em que sonho com o teu rosto... De nós que falamos mudamente do nosso amor.
O fato é que quando a gente anseia amar a gente se busca, não busca o outro... E agora me deu uma saudade enorme de você! E é quando eu menos quero, que eu acabo te sentindo. Te lembrando. Te falando alto nos meus silêncios. EU TA SAUDADES, SAUDADES DESSE NOSSO INFINITO. SAUDADES DE AFOGAR-ME EM VOCÊ, E DE FALAR mesmo que mansamente: EU AMO’ VOCÊ,

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