(…)
Não sei se
são os trinta (...) anos, a chuva,
o calor, o sabor de
mais um dia cansativo,
a saudade
de ti em cada volta,
a queda
maligna das primeiras folhas a voarem sem direção ao vento;
não sei o
que é, Será a falta de força?... Talvez a angustia do calar, a civilizar-me.
Agora, se
chego em casa risos e carinhos a minha espera... Suspiro: __Há, quanto amor’. E
tu não vieste, não estás – falta. Suspiros...
Tão logo
como uma receptividade: um terror; me sinto insegura, oprimida, insultada...
malicias.
Mantenho
meu riso, a alma chora, lembro você -
corro a pôr
música, abro janelas,
agarro-me
ao telefone, como um náufrago,
incapaz de
suportar por um segundo
o terror
emboscado debaixo da cama,
atrás das
estantes, dentro de mim...
Há uma
razão: que em explosões aplaca alma, cala minha dor e me faz cheia de vida.
O MEU AMOR’...
meu “momor”
OBRIGADA
MEU CRISTALZINHO de amor', de vida', QUE SABE EXATAMENTE FORMAS DE ME FAZER FELIZ... com sensações de tocar o céu, o
infinito e contar estrelas soltas na dimensão.
AMO VOCÊ’.
"Não havíamos marcado hora, não
havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares
coincidiram.
E deu-se o encontro"
Rubem Alves
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