Acho que
tenho me perdido do quanto tenho pensado em nós. E tenho pensado de uma forma
bonita, embora custosa... Tenho te querido comigo, _ isso se eu ignorar o fato
daquela leve acelerada que o meu coração dá quando a gente se fala, e de como
as minhas bochechas aquecem quando você diz qualquer coisa bacana ao meu
respeito, ou quando sinto as pulsadas do seu coração, em nossos aconchegos. _E
eu tenho considerado tanta coisa... Despeço qualquer lembrança tua com uma
ocupação qualquer, mas parece que minha mente fica te citando... Aspas
intermináveis dos nossos contatos recentes..., todos eles. E quando eu te vejo
tem aquela tensão... Uma conexão absurda que de tanto querer junto, trava... É
tudo tão à moda antiga e moderna, e ou qualquer uma! Você sugere e eu finjo que
não entendo, eu deixo escapar qualquer anseio, e é sua vez de paz, me enche de
seguranças e cheia de sonhos... E a gente ouve a mesma batida, sente na mesma
cadência... Só que não dança. Resta então aquela dupla cara boba de quem quer
se abraçar durante horas; resta o espaço do não-compartilhado, os olhares
fugidios, a crosta aveludada do que se sente debaixo das 1001 razões pra
insegurança.
Então eu fico
nessa injustificável falta de você,...saudade que doe e só faz quere-lo
enquanto você se faz a cada instante mais especial e em uma transparente paciência
quase absoluta. Entrelaço de nós. E a cada dia o encanto cresce, a mutualidade
fica cirandeando nossos sorrisos... Somos cúmplices e culpados de um apego
gostoso que o tempo há de amadurecer e a vida de aprovar.
EU ASSUSTO-ME
COM ESTA IMENSIDÃO DE AMOR’.
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