domingo, 30 de setembro de 2012

Da tarde de domingo...

...Sem direção, “um cantinhos” trancados, sutis olhares, timidez, cumplicidades a embriagarem-se por beijos, sentidos... Peles, paixões, prazeres e alma. Bocas, lábios, dois seres. Num momento tranqüilo, um sigilo. Cabelos, unhas, mãos. Suspiros, arrepios, arranhão. Em corpos ao espelho, o outro encontra meu elo. Beijos, poucas palavra, amor. Suor, clímax, calor. Num momento exato, ambos perdem-se um a outro. Dois corpos em pleno entrelaçar e fetuam a mais pura adequação.

De nós...

Seres que se completam pelo esplendor de algo sublime, que lhes dá magia e contentamento numa essência não mais do que simplesmente fascinante. Almas entregues ao desejo do tempo e das circunstancias onde o tudo e o nada se encontram pra fazer música, entrelaçados pelo mágico, o irreal. A cada vão segundo fazem–se versos , simples e ao mesmo tempo complexos, e junto do cheiro, do beijo , e do sentir, fazem se verdadeira melodia, a soar entre o calor e o toque mútuo da pele .
Um só ser, uma só essência , um só momento , que não se define, não se explica, não se compreende... apenas pede que entreguemo-nos e o sintamos, e vivamos esse sonho, onde duas almas fazem-se uma só .