terça-feira, 25 de dezembro de 2012





 
Sinto você...

Viver plenamente é dar-se por completo as maravilhas do cultivo de sonhos de amor, onde se molda em contornos abstratos, mas de medida própria e consistente, a beleza de dias de excitação, que como correntes de águas tranquilas percorrendo rios em caminhos traçados por escolhas naturais, dão-se sem influência de mais nada que não seja o simples encanto pela descoberta de novos rumos, que como o sublime sentimento de amar, existem, e entre o concreto e o abstrato,  nos dão  em toda a sua exuberância e pureza, portas abertas para nos direcionarmos em viver algo tão belo. Numa história escrita com as mais bonitas palavras, dada aos gestos mais afáveis, que junto dos seus beijos fazem mágica em meio aos dias.

É sentir o querer falar o tempo todo do amor que se tem, e inquieto, parecer fazer convite a correr a um lugar bem alto, desviando nuvens enquanto contornando fortes ventos vindos de direções quaisquer, levado pela energia que, como a natureza aos pássaros, esse sentimento dá de modo inexplicável, convidando a  de asas abertas voar sem direção, com a liberdade de um pensamento que viaja com destino inimaginável, entregue ao seu poder de ir onde a vontade o sopre, e no planalto vazio como se fosse em qualquer lugar, como se a vida fosse coincidência, como se o ar não fosse preciso, gritar para o horizonte o tamanho do sentimento que traz no peito, o sentimento que só vc faz, que meu ser quer pedir tímido pra que se aquiete nele num canto tranquilo, pra que ele sinta passar devagar entre os dias que se vem e se vão, dando-o a magia que carrega, e colorindo cada momento com todas as mais lindas cores, que se definem por cada excepcionalmente fascinante detalhe do modo de fazer amor, de fazer-se amor.
E contigo eu sinto bem de perto o que é um sentir pleno, um viver pleno, por que vc me faz amor, se faz em mim amor, e está em todo o meu ser. Sinto que com vc as horas valem a pena, e que o tempo é só um detalhe. Sinto que o momento mais breve pode ser eterno, e não há limite para nada onde reside o nosso amor. Sinto que tudo pode ser mais belo, mais duradouro. Vc me completa!

(...)


Um homem, “menino” encantador, com cheiro de roupa limpa misturada com aquele perfume único, cheiro de pele, costas macias e mãos que tocam com delicadeza. Um homem com os melhores defeitos do mundo, e com infinitas qualidades, um homem que apesar dessas idas e vindas do meu jeito inconstante da vida, conduz com sabedoria e determinação. Ainda não sei se a têm, mas consegue me encha de fé. Me faça querer ter paz, sempre em paz. Um abraço quentinho, acolhedor, abraços de amor. Um toque gostoso, um beijo molhado e inconfundível, que entontece a’alma. Teu cheiro no meu corpo e tudo que me faça perder o chão. Em todos os aconchegos ou encontros.
O que eu sinto me confunde, me faz perder o chão e delirar. Nossos caminhos cruzados, mal alinhados e sempre persistentes. Nossos momentos juntos, eu e tu. Nossa vida sem estarmos juntos, nós dois e lua. Meus pensamentos sempre recorrem aos teus, mesmo sem querer ou por querer, provocar. Meus desejos são fortes, ofegantes e me tiram desse mar de calmaria que eu vivo. Eles me provocam, nos provocam e te deixam cada vez mais comigo.
Teus olhos que me fazem entregar-te em cada palavra dita por ti, que te torna cada vez mais meu e eu, que não posso negar, estarei sempre aí, dentro de ti. Se soubesse o quanto é gostoso esse meu sonhar por ti. Se tivesse noção do quanto eu sinto aqui em meu peito. O sorriso nunca, em nenhum minuto esquecido, marca minhas roupas, meu corpo, minha vida, minhas lembranças.
Meu coração balança e não engana. Borboletas no estômago e essa louca vontade de mais um toque, de sua companhia, dos risos, do cheiro, de sentir sua respiração, da voz que ecoa em minha alma, dominando-me a paz, ternura e esse amor.
Um presente assim e os arrepios são feitos, um presente assim me faz perder a cabeça. O que eu quero ainda não há explicação, mas o que eu desejo é tanta só emoção, é você. Minha razão perde os sentidos quando a alma grita e eu imploro um pouco mais desse teu sorriso. Um gosto marcado, um choro trancado e o que ainda não veio, estará por vir.
Meu presente é o amor com cheiro, com gosto e com toque e risos soltos de amor, aconchegos e de você. Esse amor sem razão, essa coisa maluca de sair porta a fora e te sentir em cada instante. Esses sentidos escondidos por tempos, por horas, por momentos em que nada podia ser feito. Esse é o meu melhor presente, te presentear com o meu gosto. Com o meu sentir. E de tanto sentir me faço inteira. Inteira por ti. E que de amar demais me faço risonha, por tentar encontrar em tuas costas largas o caminho da felicidade.
E o que tu queres de presente? E o que tu queres para a tua vida? O que te faz sonhar? Meu cabelo comprido, minhas mãos pequenas, meus risos escondidos pra ti ou a minha vontade maluca de estar por perto. Sempre perto, cada vez mais junto?
Meu pedido sentimental, meus desejos escondidos e sempre tu em minha cabeça, em meu coração. E por que tudo é assim? Com tanto sentimento, com tanta intensidade, com tanta emoção. Perco-me pensando, sentindo e querendo um pouco mais de ti. Perco-me em teus encantos que por mais loucos me encantam tão bem. Acho-me cada vez mais em ti, nos teus olhos e palavras. Encontro-me em cada dia que passa mais ao teu lado do que em qualquer outro lugar...
E por mais sem chão que eu esteja contigo, por mais sem noção que eu possa parecer, não te nego o que sinto. Não nego que balança esse meu sentir todo, aqui, no meu coração. Pode até achar que seja devaneio, pode até não ter sentido, mas o meu presente é esse, teu cheiro comigo, e meu a ti... dou-te MEU AMOR.
"Então eles se deram na convicção
Feitos um pro outro, mas por exclusão
Seu destino cego a lhes conduzir
Sua sorte à solta a lhes indicar um caminho
E dançavam lá em meio a tanta gente
Se encontraram ali"
(Skank)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012





Sentir sutil, O AMOR’
Sutilezas que entrelaçam ao encantamento singelo do luar obscuro distante, diante da expressão fascinante do seu olhar, que transborda em meu ser esse amor, que pulsa meu coração e entontece minha alma no desejo dos seus beijos vadios, do abraço envolvente, do cheiro, do calor expresso sem o toque, dos suspiros controlados diante de impulsos da razão... Háaaa e do soar da voz¿  dessa paz inexplicável que me transmite, dos pensamentos vadios que fazem fluir... junto ao riso meigo que envolve, que descompassa, descompassa suspiros que meu amor exprime, que clareia minha alma “esta essência de sentir” do sentir AMOR´.
Ah, o que dizer desse Amor...
As palavras me fogem. Há momentos para os quais as letras parecem deixar de existir, ou de ter poder, quando em uso, de expressar o que se quer, o que se sente diante de tão esplêndido encanto, esse em que o amor arranca suspiros. Assim fazem elas a mim quando diante da imagem sua, excepcionalmente bela!  Você que em simples gestos ou palavras dá a mim o mundo de encanto e admiração, o mundo de amor que o sonho sempre me fez o convite de acreditar, e que com você se concretiza. Você me deixa sem palavras...
Me dá todos os detalhes mais bonitos, me transmite a mais pura essência, inexplicavelmente me envolve, me fascina, me apaixona. Faz também passear em mim os pensamentos mais vadios, os desejos mais descomportados, o beijo mais gostoso, o cheiro mais envolvente.
Dá ao meu olhar expressão fascinante só por te amar. Apenas por te Amar!
Faz transbordar ofegante em mim o querer. Docemente me dá o universo que é tê-la comigo em nossos momentos. Lindo universo!Você...
Faz a lua mais bela só pra nós, como um céu em noite escura se faz a mais linda entre milhões de estrelas. És linda! Menina-mulher...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

 

Me deixa te Amar mais...

Me permite deixar que esse amor me tome por completo, carregue nele os meus mais gostosos sorrisos, as minhas melhores descobertas, o melhor de mim. Deixar que esse amor faça festa toda hora, se embriague, se envaideça, pule, cante, dance, se sinta feliz, e com seus papéis e laços de coloridos exuberantes embrulhe a cada novo fim de noite, numa conversa por ele protagonizada, a essência desse querer tão puro que não exige nada, apenas docemente se faz, trilhando caminhos antes inexplorados do meu sentir, atravessando as madrugadas e vendo novos amanheceres surgirem com o brilho de um sol que parece brilhar unicamente pra também vê-lo acontecer...

Me deixa caminhar com vc, e  por olhos sensíveis entregar-me ao encanto, a beleza e o brilho que cada gesto, cada sorriso seu o sentir me faz, penetrando nos filamentos do cotidiano, dando-lhes aspecto de extrema leveza, num convite a que me entregue a sensação de flutuar em mundos de sonhos e fantasias, onde o corpo ganha asas, e transparece em felicidade reluzente a satisfação pelo colorido em que se apresenta tal presente de essência única. Esse, o Amor...

Quero amar-te mais, e entre os aspectos complicados fazer canção sob a inspiração dos encantos seus, que me libertam a poesia que os dias ainda não haviam me dado olhos pra enxergar. A poesia que só se faz com você presente, me fazendo companhia enquanto a hora passa, e acha ser dona do tempo, quando na verdade nós fazemos de um momento nosso um tempo eterno.

Assim, entre ousadia e singeleza, entre gritos e silêncio, quebrando barreiras e limites, me ensina cada vez mais a ser seu.

Faz vibrar em nós essa essência pura de sentir, que do interior de nós faz fluir o mais terno querer. Faz-nos simplesmente Amor... Sem pressa, sem barulho, apenas nós, neste perfeito entrelaçar.

domingo, 9 de dezembro de 2012


Após a lua, nós...

À lua que nos rega, faz-nos mantermos o equilíbrio, faz-nos termos essas fases tão encantadoras, tão sua, tão nossas sempre, essa essência, esse AMOR’,  mas que possamos sorrir e chorar de alegria e esqueça um tanto desses amargos da vida. Ilumina. Encante e faça-nos brilhar.
E quando tudo isso acontecer, venha cá amor inexplicável, extraordinário e doce, tão singelo. Amor contente. Amor de uma vida inexistente e que mesmo assim permanece presente. Venha e doa-me os beijos, pois aí sim terei o caminho certo, o modo certo e o beijo perfeito para nós dois. Depois de tudo eu pedirei mais amor. Mais paixão. Mais emoção. Mais nós dois!


domingo, 25 de novembro de 2012


 
Em chamas...

...o AMOR nos toma nos braços!

Numa mistura inexplicável de sentimentos e sensações que provocam todos os sentidos, fazem fluir os mais descomportados anseios, causam as loucuras mais ternas, arrancam suspiros, desejos...

Pecado angelical revestido de Amor...! Vício satisfeito com ternura e aconchego.
A sede  faz-se intensa, navega pelo momento apreciando cada segundo com parcimônia, sugando energias, tomando os sentidos...
Como querendo fazer descobertas, caminha pelo entrelaçar dos corpos nus, embriagados, desnorteados de paixão e desejo.  E meio a troca de calor, o toque da pele suavemente sentida, desvenda os mais intensos prazeres, em êxtase, deslumbre frenesi...

sábado, 24 de novembro de 2012




 
O nosso AMOR...

A adrenalina de um novo encontro depois de dias de saudade, ou horas que se fizeram  dias. Visto cada momento sem vc parecer infindável...

O encontro, um abraço, um cheiro, um sorriso, um sussurro de saudade. Os corpos pedem um ao outro, falam por si só, querer a pele desnuda.

Obediente o amor não hesita, acata... e de repente dois corpos despidos, duas almas entrelaçadas, entregues a um momento único, fazem  festa...

Beijos, carícias, saudade demasiada!

Viajo na sua pele por caminhos de suave e inebriante cheiro

Me entregando ao fascínio,  ás suas curvas irresistíveis.

Já nem sei pra onde vou, só sei sentir vc...
Então me coloco a admirá-la
O sorriso, os lábios, os traços, a pele macia, o conjunto de detalhes que te fazem perfeita e me levam a loucura, me arrancam suspiros, me tomam a visão de que lá fora o tempo passa...

A nudez do teu corpo me despertando os instintos mais sacanas
pensamentos vagando soltos, querendo vc..,

Meus lábios querendo o seus para um beijo vadio
A fantasia, o sonho, o prazer, tudo de portas abertas para o momento único...

Emoções afloram meio ao entrelaçar dos corpos nus...

O amor, faz arrepios, faz risos, faz calor, faz gemidos        

Domina-nos, e já não importa mais nada, reina o querer, o desejo, a paixão, os instintos
Reina o AMOR...

quinta-feira, 22 de novembro de 2012



Estar com vc, sempre! É o meu desejo...
 
Quantos horas, quanto dias, quantos meses podem caber num "hoje" ?
Um minuto pode ser muito mais do que um mês, ou um dia bem menos que um segundo...

Quanto vale a medida de um intervalo no tempo quando
 nesse intervalo quem marca a hora é o amor?


Quantos meses podem caber naquele momento no fim da tarde,onde cançado
de um dia chato, nos beijamos depois de ouvir a saudade dizer "vem, vem aqui, quero beijar vc..." e simplesmente obedecer?

Quantos anos cabem naquela lágrima...?

Um "hoje", dado a fortes emoçoes, ao amor que se sente, pode ser muito mais do que o presente, é o passado que marca, o presente que dá ao futuro boas lembranças para um dia de frio, o futuro que agradece ao passado por ter lhe servido de alicerce,  um momento no tempo onde o inicio e o fim se encontram pra fazer festa, e celebrar a existencia de duas almas que em todo o existir vivem o momento em que se entrelaçam, e marcam um momento no tempo para o passado e o futuro celebrarem com extase de contentamento, por saberem que foi vivido, aconteceu e nada fez-se mais forte.

O "hoje" com vc não cabe definição, é o tempo infinito vivido  a cada beijo, a cada cheiro, a cada toque mutuo da pele. É o passado, o presente e o futuro comemorando um encontro, regado a inebriante essencia, feita dos mais nobres sentimentos e sensações.
É ver que esses tres tempos podem se organizar em combinaçoes quaisquer, fazendo do passado o futuro ou do futuro o presente e ja nem ser mais algo a ser observado com estranhesa.
 
 




Nossos momentos...
 
Indecifrável esse incontrolável desejo de a todo  momento querer sentir a pele, o beijo molhado, o cheiro. O calor do desejo de sentir vc descomporta-me meio a tudo, faz perder o controle sobre as mãos, que querem passear entre os detalhes e curvas do seu corpo aparentemente esculpido pelo vento, como outrora esculpe uma nuvem no meio do céu, coração bate em descompasso arrancando respiros ofegantes, e de repente, duas almas nuas, e eu pedindo pra sugar-te, sentir-te. Ali já não existe mais mundo, já não importa mais nada, ali vc  é o meu mundo, o meu momento, a cor de tudo, a flor, a minha deusa. E num aspecto de céu, o toque da pele, o suor o cheiro, tudo inebriante, tudo um perfeito entrelaçar de  almas nuas. As horas não são mais horas, se tornam segundos, e entregamo-nos, perdidos de sentimentos e sensações, num infinito mistério de leveza...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


"... as horas que deslizam por cima de nós
e caem em silêncio na eternidade das horas que se vão...”

Escolho uma música bonita, aciono o aleatório, deixo tocar e fico em silêncio, calo até os pensamentos, para ouvir o que a vida tem a dizer. Tem vezes que a gente fala com a vida, tem horas que é ela quem diz. Aposento a caneta e as folhas em branco que me convidam a escrever e fico quieta, parada no meu lugar te observando chegar. Não falo nada para não atrapalhar, não invento rimas para não te obrigar a rimar comigo, não uso verbos para não forçar uma ação. Somos só eu e você e nosso silêncio e todas essas coisas acontecendo ao nosso redor, através e apesar de nós. Somos só eu, você, e essa calma. A calma de ter um monte de coisas a dizer, mas não ter pressa nenhuma para contar. A calma que vem desse teu sorriso, que não me apressa, só me abriga e me diz que tudo bem, tudo bem não saber o que dizer, tudo bem não conseguir traduzir, definir, enquadrar o que se sente em algum padrão qualquer. Sem nomear emoções, sem estipular prazos, sem prever. Só o ir-em-frente da vida, só ela se revelando aos poucos, só a gente de olhar curioso descobrindo o que é que ela tem a dizer. 
E então ela diz, enquanto você brinca com minha mão e meus medos dançam balé dentro de mim, e eu estendo uma rede no seu sorriso e descanso ali. E a vida canta para mim, mostra de onde vem essa calma, e assina com o teu jeito bobo de olhar que me faz sorrir e dizer que vai-dar-tudo-certo-eu-posso-descansar-aqui. Faz de conta que o tempo não existe, que não existe a pressa, que lá fora não tem ninguém. Deixa essa calma permanecer, deixa eu descansar em você e não ter pressa para sair do teu ombro. Deixa o depois para mais tarde, deixa o inverno, deixa tudo-o-que-pode-dar-errado para depois do café. Se o depois não chegar é culpa nossa, se ele chegar também é. Culpados por culpados, vamos ao menos aproveitar. Aproveitar que a gente se esbarrou pela vida, aproveitar o esbarrão. A gente começa assim: com um esbarrão. Não como se fôssemos duas pessoas atrasadas indo em direção contrária por um corredor lotado, mas como dois caminhos que de repente se esbarram numa esquina ou dois estranhos que se esbarram nessa mesma esquina onde os caminhos se cruzam e um pergunta como quem não quer nada "para onde é que você vai?" e o outro diz "para o mesmo lugar que você". E eles vão sem pressa, em direção à calma que só o outro traz. A verdadeira calma vem daí: de saber que há alguém do seu lado e que ele não se importa com os vendavais. De saber que se houver vendaval, tem um sorriso que acalma. Se houver medo, tem um abraço que cala. Se houver solidão, tem um olhar que acolhe. 

Não dá para explicar e tira as palavras, mas não é guerra, é paz. É calma. É sorrir concordando quando o aleatório toca e diz-me que tá tudo bem. Está. O coração acalmou, você chegou, a vida sorriu. Deixa assim como está, sereno.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Estar com você é como ter o céu...

Quanta essência traduz “Um titulo” assim, me faz interrogar: O que é uma HORA MÁGICA? O que falar de: Tu se concretiza meu céu.

É uma propriedade difícil de explicar, alguma coisa que vinha naqueles nossos gens peculiares que se combinam entre si e fazem de cada hora de cada momento, uma festa entre sentidos exploráveis. [Não é uma questão de aproveitar momentos, mas de UM SER O MOMENTO DO OUTRO]. Não é nossas bocas é  almas puras cheias de desejos impuros que beijam-se assim, sem começo sem meio sem fim. Como você não ser o meu céu???  _ Ah!, o Senhor sabe, nós sabemos, tem eu, tem ele, tem pôr do sol, tem amor, tem verdade, e se não for pedir demais, tem o dom de ser INFINITO. [tem como?] Nada demais, só quero ser a sua menina da janela, aquela que está sempre, sempre - sempre A TE ESPERAR, com estes sonhos que carrego dentro: Um mar inteiro, Uma cena de filme, Um céu que beija a praia, TODA BELEZA DE UM SEGUNDO de um milésimo de segundo, Um sonho, Um desejo, É o que mais amo no mundo. Diante deste céu que me proporciona [é assim que interpreto um sorriso meu e seu “em momentos mágicos”].

Pensar no encantamento, em nós, no inacabado, no céu... até que é, de alguma forma, confortável, porque aprendera da vida que somos INFINITAMENTE o que somos, sempre, não há solução. O ato de pensar nisso é apenas uma forma de se recriar na mente, e recriada, voltar a ter com ele, nessa forma perfeita, que ele haveria de preferir, ... o AMOR’.

Poder sentir o céu, sentir que com você é estar nele, e descobrir que o AMOR tem muito mais a oferecer do que saudades, dores, apertos, amargos, olhares perdidos no meio do nada. [tenho pensado muito nisso]!

QUEM somos nós quando estamos juntos? SONHO? *Todo mundo tem a sua versão de PARAÍSO, porém, estar com você é o meu paraíso. Porque de todos os sussurros do mundo, só os seus, me levam embora, pra todo sempre, ...! E, das qualidades de abraço que eu gosto, uma, eu só encontro no seu abraço: _ a gente se encaixa.

(...) mas quando suas órbitas coincidem, "estrelas mudam de lugar, chegam mais perto só pra ver..." O AMOR – em nosso céu.

DIZ SE É PERIGOSO A GENTE SER FELIZ?  Porque sempre que eu te deixo, perco-me um pouco mais. [Quem dará voz ao NOSSO vazio?] Qual é a medida
do ousado permitida?

Nas nossas horas não procuramos respostas.... Fechamos os olhos e deixamos o dia passar assim, amando aos pouquinhos. E, dentro do meu céu, em você  uma coisa só?... pela eternidade todinha? _Teu BEIJO VADIO. SEMPRE, sempre - SEMPRE. Meu céu de AMOR'.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Instantes tão nossos...

Era uma propriedade difícil de explicar,
alguma coisa que vinha naqueles gens peculiares

que se combinavam entre si e faziam de cada hora
de cada momento, uma festa entre seus sentidos exploráveis.

[Não era uma questão de aproveitar momentos, mas
de
UM SER O MOMENTO DO OUTRO]

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Quantos lados têm um sentimento?

Um suspirar profundo. Sentir que o ar  é dono dos pulmões, e que a vida não é mera coincidência.  Uma flor, a encantar a cada vez que sutilmente o vento a faz balançar, como se a cada brisa ela sorrisse e quisesse agradecer por tal sensação, a de liberdade, de contentamento.  Uma estrela cadente, que traz junto de sua súbita passagem um convite a lembrar de um dos desejos e o pedir para o nada, o tudo, ou para a simples sorte de ter desfrutado de tão súbita, tão inesperada visão, esperando que também essa sorte  seja companheira em tal pedido. O som de uma música,  a soar vagarosa e continuamente quebrando o silêncio de uma tarde monótona. O silêncio de uma noite, que ensurdece, traz consigo frio, que leva a sonhar vazio, num momento onde nada mais cabe a não ser o soar de uma voz, o passear de um cheiro. Um sorriso, que brilha, e dá segurança a um bem querer.  Um beijo dado meio ao luar, depois de dias de saudade. O infinito, colocado em palavras na tentativa de preencher uma hora. O tudo e o nada fazendo companhia um ao outro, e ambos se sentindo completos. Um meio termo entre o concreto e o abstrato, o real e o imaginário. Um sentimento e um dos seus lados, com face refém de circunstancias que definem um momento e um sentir é o que chama meu pensamento a dar uma resposta a tal questionamento. Quantos lados têm um sentimento?

Um sentimento não teria a meu ver lados, mas circunstancias que o definem perante outras circunstancias. Circunstancias em numero demasiado grande, cada uma dada pelo passar de um momento, que a define de acordo com a intensidade da emoção dos que o fazem. Ou seriam lados, que em paralelo, numa união perpendicular, ortogonal, que geometria nenhuma explica, fariam uma junção, e se fariam um só. Fato é que brincar com palavras também não é suficiente pra preencher um lado, na verdade faz-se também um, que também se pergunta quais são os outros. A verdade é que são lados com circunstancias peculiares, que o representam de acordo com o momento, e que não mais seriam definidas pelo momento e a intensidade dos que o fazem, mas o inverso, sendo a circunstancia definida pela essência de quem a faz, um fruto da visão de cada um sobre o que o cerca, e o momento uma conseqüência de circunstancias dadas pela circunstancia que sob o lado define o tempo e o espaço, e o modo com que as coisas se dão ao seu redor, assim, num reflexo direto do que se vê como sendo a circunstancia  a definir.

Ainda pode-se considerar que tudo depende do conceito que se tem de sentimento. O que seria sentimento do ponto de vista de quem está no meio do nada, olhando a lua no céu querendo se esconder atrás de nuvens, sendo que a lua era a única companhia do humilde observador? Nesse caso sentimento certamente não seria algo bom, que dirá algo que tem lados ou circunstâncias que se definiriam por outras circunstancias. Mas tem-se no contexto um exemplo do citado acima, se considerar-se que o humilde observador tem seus sentimentos, sua essência como sendo um lado, com circunstancias definidas pelo sentimento que ele tem ao observar sua solidão perante a possibilidade de ver a lua se esconder, definindo assim o momento em que a circunstancia  de seu sentimento seria refletida em demasiada tristeza, por estar só, ali, meio ao nada, e sem a lua. Portanto, são lados, com circunstancias que definem momentos que por sua vez dão-se a emoção, que por sua vez tem sua intensidade definida pela essência de cada um.

Mas, por outro ver, se a idéia fosse considerar quantidade de lados... Não seriam muitos. Muitas seriam as circunstâncias dadas por cada lado. 

domingo, 21 de outubro de 2012



O Amor'...


Um estado de exceção dentro da alma, lá onde o azul de uma vida se junta as verdes esperanças de outra, onde tudo se faz um lindo e excepcional encontro.

Uma estado de exceção dentro da alma que leva a transcendência  todos os pequenos detalhes, os simples gestos, os beijos, e tudo que é repartido, compartilhado, sentido.
Ah o AMOR'... esse sublime desconhecido que silenciosamente arranca suspiros.

As palavras convidam a expressá-lo, como um desafio a tocarmos o céu, e acabamos por querer também a lua e as estrelas, e ainda assim não teríamos algo que nos ajude a definir, e tudo acaba por ser soma, a formar-se uma só coisa, o desconhecido amor.

O limite se faz também desconhecido, a dimensão é incalculável, impera o querer,  sentindo a transcendência que reveste cada momento em que nos entregamos a junção de cores e detalhes que se fazem únicos, e nos fazem sorrir...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Desejo...

Entre horas em que por força da saudade passamos por cima das barreiras do limite e da razão, e somos levados a um ponto de encontro onde entrelaçados fazemos inexistente o mundo onde outrora nos fazíamos vida, e levamo-nos ao mundo abstrato, onde apenas sentimos, queremos, e nos damos à imperativa vontade de entregar-se por contentamento para aquilo que já não sabemos mais o que é, ou como é, mas que apenas tem poder sobre nós, nos tomando, a cada segundo que passa, o domínio dos sentidos, fazendo entregarmo-nos a intensidade e o prazer do toque, do cheiro envolvente, das palavras sussurradas meio ao desejo que,  já dono do momento,  faz arrepios, é quando somos levados a conhecer a dimensão do que temos entre o sonho e a majestoso e indecifrável prazer de sentirmo-nos também carne, a trocar calor, caricias. É quando em meio ao desconhecido, fala mais alto o desejo de sentir os corpos nus, entrelaçados de amor, e entregues ao momento como duas almas que, pelo domínio do desejo e da paixão, dão se a carne e o prazer. É ir ao infinito...
DO TEU CHEIRO...

‘O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias.
Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu.’
[Caio F.]

 

domingo, 30 de setembro de 2012

Da tarde de domingo...

...Sem direção, “um cantinhos” trancados, sutis olhares, timidez, cumplicidades a embriagarem-se por beijos, sentidos... Peles, paixões, prazeres e alma. Bocas, lábios, dois seres. Num momento tranqüilo, um sigilo. Cabelos, unhas, mãos. Suspiros, arrepios, arranhão. Em corpos ao espelho, o outro encontra meu elo. Beijos, poucas palavra, amor. Suor, clímax, calor. Num momento exato, ambos perdem-se um a outro. Dois corpos em pleno entrelaçar e fetuam a mais pura adequação.

De nós...

Seres que se completam pelo esplendor de algo sublime, que lhes dá magia e contentamento numa essência não mais do que simplesmente fascinante. Almas entregues ao desejo do tempo e das circunstancias onde o tudo e o nada se encontram pra fazer música, entrelaçados pelo mágico, o irreal. A cada vão segundo fazem–se versos , simples e ao mesmo tempo complexos, e junto do cheiro, do beijo , e do sentir, fazem se verdadeira melodia, a soar entre o calor e o toque mútuo da pele .
Um só ser, uma só essência , um só momento , que não se define, não se explica, não se compreende... apenas pede que entreguemo-nos e o sintamos, e vivamos esse sonho, onde duas almas fazem-se uma só .