sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013



 
Um canto a mergulhar nas profundezas de sentidos conotativos  pra expressar o que meios objetivos não conseguem entender.
De ouvir mais que a mim dizendo coisas que só a mim me fazem sentido. Numa bagunça de pensamentos que o silencio se apropria em sua face risonha. 
Sem coisa qualquer a explicar, a melodia gera se não um emaranhado de palavras soltas, mas que em seu todo expressam um todo do qual mais nada se pode dizer, se não do quão forte é a descoberta de sentir. 
A junção das partes que formam este todo cheio de incógnitas, sem exigência de explicação pra nenhuma delas, que em si e por si só  faz transcendente a alma, dando aspecto de leveza fruto de mais do que a soma de partes, as vezes me toma até as letras que seriam a companhia do meu canto de nuvem.
Estar entregue a pureza de desconcertantes sonhos que tem poder de bagunçar todo o ser é um privilégio de quem tem um Amor... é também ser o não ser da razão de amar, entre abstrações e devaneios; aspecto flutuante da alma!
Um contorno de traços delicados e curvos cuidadosamente rabiscados numa tela com a cor das estrelas, de todas elas. Num todo que em seu aspecto holístico simplesmente carrega o ser levemente ao encontro do mais puro sentir...

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