sábado, 7 de setembro de 2013




SUSPIROS DO SILÊNCIO
Meu AMOR'... Inúmeras são as vezes que vejo-me te olhando. Não a ti, exatamente. Se o pudesse, seria. Cotidianamente não estás aqui. Mas a janela que se abre, me mostra onde estás. Apenas teu refúgio. Não a tua face. Estico os olhos. Mas não vejo teu vulto. O que quero, é ver teus olhos. Sentir sua pele. Sentir seu cheiro. Tocar sua face. Morde a barriga (rs). Risos infinitos... Ouvir tua alma. Como tuas palavras que me falam, a pupila brilhante de teu olhar, rabiscos em papel. Queria largar a minha prisão, sair do nosso labirinto. Conseguir errar meu papel no nosso teatro, teatro da vida... Queria poder falar o que escrevo. O que penso. Ouvir o que leio. Mas quando nossas realidades se encontram, as personagens tomam conta. São reais. Os sentires, escorregadios, se sobrepõem ao que nossos olhares entregariam ao pulsar dos nossos corações. Na verdade, não gosto do disfarce que somos imposto... quero à vista. Em mim não foi à vista. Foi por dentro – É por dentro. De dentro. Foi traçado, construído - Construção. Mas nunca passado. Não tenho pressa. Não quero pressa. Quero, sim, sentir a prazo; intensificar em cada ponto, a cada vista, a cada passo. Quero desaprender a aprender. Aprender a inventar. Inventar ao desejar. Quero o sentimento, não o momento; a espera, não o súbito; procurar, não encontrar. Quero te dizer, não encenar. Enfim, quero o amar.
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Que essas palavras ressoem só em mim. E em você. Que nosso AMOR’ nos ensine a nos compreender. E INTENSIFICAR COTIDIANAMENTE ESTE QUERER’.

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